A entrevista de emprego consiste em um ponto crucial do processo seletivo, pois esse é o momento de mostrar o rosto, a voz e, principalmente, a atitude por trás de um currículo repleto de informações técnicas e profissionais.
Além das orientações de praxe referentes à aparência, pontualidade e a aplicação do português correto e sem rebuscamentos, é recomendado fazer um pouco de “lição de casa” antes do encontro com o recrutador.
E uma das lições consiste em saber o próprio currículo de cor.
A dica pode soar estranha, mas é muito comum que, durante a entrevista, o candidato se atrapalhe ao relatar as experiências vivenciadas em determinado cargo ou período por simplesmente não se lembrar do seu histórico ou, pior ainda, por incluir uma informação não verdadeira.
Outro ponto importante: fazer uma pesquisa prévia sobre a empresa. Saber qual a área onde ela atua, origem e, até mesmo, quais clientes atendidos denota interesse pela vaga.
Essa é uma das formas de demonstrar proatividade, característica muito apreciada entre recrutadores e gestores.
E por falar em proatividade, fazer perguntas também é uma prática bem-vinda. Foi se o tempo em que o entrevistado se sentava à frente do entrevistador e só reagia às suas indagações.
Porém, isso não é um sinal verde para conduzir a conversa. Lembre-se: trata- se de uma conversa e não um monólogo. Cada atitude, comentário e demais formas de inteiração com o recrutador estão em análise durante a entrevista. Seja cordial.
E por fim, venda uma imagem positiva. Não é de bom tom reclamar do emprego anterior, colegas de trabalho ou profissão escolhida, se fazer de vítima ou, pior ainda, transmitir a ideia de arrogância por meio de frases clichê como “Meu pior defeito é ser perfeccionista”.
Seja autêntico, respeitoso, demonstre interesse e boa sorte!