A volta ao trabalho presencial, em substituição à rotina 100% home office, já começa a se tornar realidade, apesar do Covid-19, em muitas empresas.
Mas para que o retorno aconteça de forma segura, é necessário que seja gradual, em conformidade com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para manter a segurança em relação ao Covid-19, e de acordo com o planejamento e supervisão do RH.
Entre as práticas indicadas está a de manter em casa colaboradores que sejam do grupo de risco ou morem com alguém que pertença à essa categoria. Também é preciso analisar com cautela e sensibilidade os casos de funcionários responsáveis por menores, já que creches e escolas permanecem fechadas e sem previsão para reabertura.
Quanto à disposição física do ambiente de trabalho, recomenda-se o espaço de 2,5m entre as estações de trabalho. O distanciamento também deve ser observado nas áreas comuns, como salas de reunião, refeitórios, cozinhas, banheiros e vestiários.
Uma boa solução é implementar o sistema de turnos com diferentes horários de entrada, intervalos para refeições, pausas e término da jornada de trabalho.
Além do distanciamento, protocolos de higiene necessitam ser aplicados com rigor. Mesas, cadeiras, entre outros itens mobiliários, equipamentos e superfícies (maçanetas, catracas, controles de acesso, elevadores, entre outros) acessados por uma ou mais pessoas precisam ser higienizados em intervalos constantes.
A empresa também deve contar com um bom estoque de itens de higiene pessoal, tais como álcool gel e sabão, além de máscaras descartáveis para eventuais imprevistos.
Outras práticas como campanhas de conscientização, que chamem a atenção para a importância da prevenção por meio das boas práticas de higiene também devem ser aplicadas e encorajadas entre os colaboradores.
Para finalizar, sabemos que prover um ambiente cuidadosamente higienizado é de suma importância. Porém, não devemos nos esquecer do fator humano ao acolher os colaboradores de volta ao ambiente de trabalho, já que muitos se encontram psicologicamente e socialmente fragilizados pelo momento delicado em que o mundo atravessa.