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Mudei de carreira, e agora?

Transição de carreira

Com a Covid-19 e a crise instaurada em diversos setores da cadeia produtiva – incluindo os setores industrial e de serviços – muitos profissionais foram desligados dos seus trabalhos e perceberam a necessidade de se reinventar e vivenciar a transição de carreira.

Além do desligamento, a transição poderá  ocorrer  devido a mudanças no organograma da empresa, tais como mudanças na função, ou por necessidade de moradia em outras cidades ou país.

Contudo, é importante lembrar que essas “intempéries profissionais” fazem parte do mundo corporativo e podem atingir pessoas com cinco, dez ou vinte cincos de carreira, que sofrerão as consequências psicológicas provocadas por qualquer  ruptura brusca, considerada como uma espécie de luto.

Para compreendê-la é preciso saber que ela é composta por algumas fases, que vamos conhecer agora.

Primeira Imobilização: O profissional ao ser informado do seu desligamento, ele recebe um impacto negativo, que seus serviços não serão mais necessários na organização.

Segunda Recusa: Nessa etapa ainda é difícil compreender o que aconteceu e minimizar seus impactos, o profissional poderá desdenhar da sua função, da empresa, ou até mesmo, de sua própria carreira, e essas reações são totalmente compreensíveis, para o profissional que está passando por este momento.

Terceira Inércia: Ao refletir  sobre a atual situação o profissional, busca respostas para preencher as lacunas de rejeição, e as dúvidas sobre sua capacidade profissional e interpessoal os levam a reações que podem culminar em um período de culpa.

Quarta Aceitação: O ciclo do luto, cujo último estágio é a aceitação, varia de pessoa para pessoa. Não há um tempo padrão, mas é a partir dele que o profissional se tornará apto para entender a realidade, e assimilar o que aconteceu e partir para uma nova oportunidade.

Desafio que pode ser a candidatura em um novo processo seletivo na mesma área, a mudança para uma nova cidade, ou a busca pela capacitação para atuar em outros segmentos e – por que não? – empreender em um nicho completamente diferente do vivenciado nos últimos cinco, dez ou vinte  e cinco anos.

Em tempos tão desafiadores, a transição de carreira não pode mais ser considerada como uma derrota ou o fim da linha. Ela deve ser encarada como uma ótima oportunidade para ascender pessoal e profissionalmente.

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