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Mudei de carreira, e agora?

No artigo anterior, introduzimos ao assunto Transição de Carreiras e demos enfoque ao momento em que ela se inicia – seja por uma imposição do mercado, da empresa que opta pelo desligamento do colaborador, ou por uma vontade do profissional que, insatisfeito, escolhe trilhar um novo caminho.

Agora, vamos falar sobre as fases seguintes, o que vem depois de assimilar o choque do desligamento – sentimento compreensível até mesmo para quem se decide por ele de forma planejada e voluntária.

Riscos

Entre os principais riscos está aquilo que faz brilhar os olhos de muita gente: lançar-se em algo novo, completamente fora da rotina vivenciada por anos. 

Por mais preparo técnico e teórico que o profissional tenha, ele não está livre de certos dissabores, tais como: não conseguir uma recolocação no tempo esperado; não ver seu empreendimento “decolar” da maneira desejada; ou ter que readequar, por mais de uma vez, seu currículo às exigências do novo mercado.

Medo

É nessa fase que o medo – acompanhado ou não do arrependimento – pode surgir. E tais sentimentos também são naturais. Afinal, custa muito saímos de nossa zona de conforto para fazer algo totalmente inédito, por mais excitante que possa parecer a transição de carreiras.

Não crie  expectativas fantásticas, e não gaste tempo indo atrás de fórmulas milagrosas, pois ninguém, além de você mesmo, conhece sua realidade, planos e aspirações. O ideal é estar bem focado e disposto a superar desafios. 

Outro detalhe importante neste momento é evitar cair  no  ciclo vicioso de  (medo – frustração – falta de autoconfiança – paralisação – depressão). 

A queda do padrão de vida, ocasionando a perda de um veículo ou do próprio lar também é um medo recorrente. Para minimizar a pressão, organize uma planilha de gastos, converse com sua família e analise, de forma honesta e comprometida, o que é supérfluo e pode ser cortado do orçamento.

Um planejamento financeiro realista ajuda a tirar um pouco do peso nos ombros, seja para quem deseja nova carreira no mundo corporativo ou para quem pretende empreender. Neste último caso, o planejamento representa benefício duplo.

*Dicas finais

Não tenha medo de perguntar e ir atrás de quem sabe. Consulte profissionais ou empresários com experiência na carreira que você deseja seguir, leia livros, assista vídeos, participe de palestras, pergunte, se mostre interessado, pesquise e tire suas dúvidas.

Mas não se atente apenas ao que deu certo. Busque conhecer, também, o que não funcionou, a estratégia de negócio que causou prejuízos, o produto que não fez sucesso e o argumento ineficaz. Informação é um ativo muito precioso.

E, lembre-se, toda história é feita de altos e baixos.

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